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“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

sexta-feira, 4 de maio de 2012

UEPB no Presídio do Serrotão é uma ofensa ao Vale do Piancó...

Presídio do Serrotão em Campina Grande - PB
Hoje, li matéria do Portal Terra que diz respeito à implantação de um campus universitário da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) no Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande - PB.

Por mais pioneira que seja a decisão da reitoria da UEPB, a notícia causou-me indignação, pelo fato de se dar prioridade a 1.600 apenados e preterir uma região que tem uma população de 130.000 habitantes.

Não é possível que a reitora daquela Universidade, Marlene Alves, apesar de ter nascido em Itaporanga - PB, tenha preterido o Vale do Piancó, a única região do Estado da Paraíba que não oferece ensino superior.

reitora da UEPB Marlene Alves: o maior obstáculo do Vale do Piancó para se conquistar ensino superior

Esperamos que a classe política do Vale do Piancó se pronuncie contra essa absurda distorção. Eu mesmo, na condição de vereador, irei apresentar amanhã na Câmara Municipal de Piancó o Título de "persona non grata" à reitora Marlene Alves, pessoa que tem sido o maior obstáculo ao sonho de todos os cidadãos do Vale do Piancó de aqui se implantar um campus universitário, apesar de ser, pasmem, itaporanguense.

Vejam a matéria divulgada pelo Portal Terra:

Paraíba vai inaugurar universidade pública dentro de cadeia
02 de maio de 2012 09h15

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vai inaugurar uma extensão do campus universitário no Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande. Este será o primeiro caso de um campus dentro de uma penitenciária brasileira. O objetivo é que inicialmente sejam implantados os cursos de letras, história e matemática. A obra, que teve investimento de R$ 1,3 milhão da universidade, tem previsão para ser entregue em maio. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Atualmente o presídio comporta cerca de 1,6 mil detentos, entre homens (96%) e mulheres (4%). Um complexo foi construído para abrigar salas de aula onde o preso poderá ser desde alfabetizado até diplomado no terceiro grau. No ano passado, a presidente Dilma sancionou uma lei que reduz a pena de detentos que estejam estudando e trabalhando. A cada três dias dedicados às atividades, um dia é subtraído do tempo a ser cumprido. Os detentos que forem soltos antes de se formar poderão continuar seus estudos na universidade.
 

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