A Operação Amaltéia, deflagrada na quarta-feira, 16, pela Polícia
Federal em parceria com a Controladoria Geral da União e do Ministério
Público, gerou polêmica em todos os paraibanos. O esquema de fraude
contábil no Programa do Leite, distribuído à 128mil famílias carentes,
pela Fundação de Ação Comunitária (FAC), que beneficiou laticínios e
causou prejuízos ainda incalculáveis aos cofres do Estado, serviu de
inspiração para o trabalho semanal do chargista paraibano Régis Soares,
que desenvolve o trabalho "Charge na Rua", desde 1986.
Em um
painel exposto em frente a seu ateliê, localizado na Rua Etelvina Macedo
de Mendonça, no bairro da Torre, várias pessoas já puderam conferir a
sua avaliação crítica sobre o principal assunto no Estado, que apontou
irregularidades no programa assistencial e fraude na qualidade do leite
ofertado, que tem adição de água e supostamente produtos químicos e que
foi classificado como impróprio ao consumo humano.
O trabalho
apresenta uma vaca passiva, que com um sorriso no rosto oferece leite a
ratos famintos, enquanto uma criança, subnutrida e escanteada, chora
compulsivamente com uma caneca em mãos.
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