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Frase

“Não troco meu “Oxente” pelo “ok” de ninguém” – Ariano Suassuna

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

RELIGIÃO E POLITICA ( O ARCEBISPO E O TERRORISMO)

A igreja católica, tem nos anais de sua história mais recente, participação em diversos movimentos políticos, principalmente no período obscuro da ditadura militar onde muitos intelectuais, professores e também sacerdotes, eram perseguidos pelo regime que era instaurado na época em nosso pais,fazendo com que houvesse movimentos resistentes a estes,porém sabemos que as religiões de maneira geral não respondiam consticionalmente,como um setor político,apenas víamos alguns focos de poucos religiosos que se dedicavam a defender ou pelo menos tinham uma certa simpatia pela causa política,não no termo que estamos acostumados ou que nos acostumamos infelizmente a ver a política como algo negativo.
Nos últimos anos; mais precisamente, nas ultimas duas décadas foi possível ver a participação mais efetiva de alguns religiosos que foram formando quadros políticos, no nosso estado, por exemplo, é impossível não notar este fenômeno,visto que temos o parlamentar agora reeleito deputado federal o padre Luis Couto,o deputado estadual frei Anastácio entre outros Brasil a fora,o importante nisso é frisar a identificação destes com os movimentos sociais e as causas sociais,depois também percebemos alguns setores evangélicos migrando para o campo da política,e ao meu ver sem proselitismo nenhum,não vejo nestes ou pelo menos nos que conheci,a identificação com os movimentos sociais.
A política como conhecemos partidária, somente de disputas pelo poder entre grupos ou famílias, não sanam aquilo que realmente tem sentido, ou seja, a organização no caso institucional, das leis e da melhoria da população como um todo.
Ouvimos dizer costumeiramente, por alguns lideres religiosos que os padres, por exemplo, não devem dedicar-se a política, até bem pouco tempo tínhamos alguns autoridades religiosas a exemplo de ex-arcebispo da Paraíba Dom José Maria Pires, Dom Marcelo Cavalheira,homens que usavam sua autoridade em defesa dos que mais precisavam,dos humildes enfim do povo,hoje temos na Paraíba,um dos lideres religiosos mais “politiqueiros ” no sentido mais hostil da palavra,o ARCEBISPO que atualmente ocupa a cúria diocesana da Paraíba,que usa costumeiramente desde a sua chegada ao nosso estado,da autoridade que lhe é conferida enquanto ocupante do mesmo,para espalhar o terrorismo aos seus fieis seguidores,são muitas as proezas do ilustre ARCEBISPO,desde a participação em guias eleitorais,as voltas pelas saias do poder.
A ultima grande “bem feitoria ”ao menos na sua própria opinião, foi gravar um vídeo,ladeado a uma imagem de nossa senhora do Carmo e de uma foto de Joseph Ratzinger, ( BENTO XVI) onde expõe abertamente uma posição político-partidária,onde critica veementemente tanto o partido dos trabalhadores, como a candidata a presidência do mesmo partido,onde acusa o partido de querer “ implantar uma cultura de morte no Brasil”,sua eminência não lembrou-se de falar que foi lula ou seu governo que lutou e luta contra a fome em todo o pais,mais o foco disso que relata o arcebispo,se trata em relação ao aborto,tema tão discutido nessa campanha eleitoral,uma vez que temos uma cultura religiosa dominante,tendo em vista as várias religiões que aqui congregam,para tanto colocarei alguns pontos não para a defesa do partido ou do candidato,mas sim, da razão algo que deve prevalecer sempre em qualquer diálogo.Pensemos então numa gravidez causada por motivo de um estupro,sofrido por uma criança de 13 anos de idade,será que o estado não teria dever de dar assistência para esta pessoa,primando pela vida da jovem uma vez que parto poderia levar a óbito tanto a mãe quanto o filho? E tantas mulheres em clinicas clandestinas que morrem dia-a - dia?de repente nos vem a mente a questão de que fala santo Tomás de Aquino, o livre arbítrio, e tão defendido pela igreja,onde estaria então a liberdade de decidir sobre algo ?.
Tudo isso serve para que pensemos naquilo que ouvimos dos lideres religiosos, e tenhamos cuidado em não tomar algumas coisas como verdades, antes de analisar sobre o âmbito da racionalidade e não dos sentimentos ou das emoções,a razão serve tanto para ajudar a escolher nossos representantes como para filtrar as “ ordens” dos lideres religiosos.e como gosta de enfatizar um amigo, RAZÃO? VAMOS USÁ-LA.

PROF.Beneilto José da Silva
benefilosofia@hotmail.com

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